A cantora Cláudia Garcia, de 49 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (26) em decorrência da Covid-19 após três dias internada em um hospital de Goiânia. Sambista, ela era um dos principais nomes da música em Goiás.
De acordo com o amigo e músico Roberto Célio Pereira da Silva, conhecido como Xexéu, ela foi diagnosticada com Covid-19 no dia 16 de fevereiro e permaneceu em casa, em isolamento, com a produtora e amiga Rejane Neves, que também contraiu a doença.
Por dificuldade em respirar, Cláudia teve de ser internada no Hospital de Campanha para Enfrentamento do Coronavírus (HCamp) de Goiânia na madrugada da última terça-feira (23). Ela chegou a ter 50% dos pulmões comprometidos. A unidade de saúde informou que a cantora estava em um leito de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) para tratamento do coronavírus.
A paciente morreu por volta das 4h45 desta sexta-feira. O HCamp de Goiânia manifestou pesar pela morte da cantora e afirmou que se solidariza com os familiares e amigos.
Até as 11h, não havia informações sobre o enterro do corpo da artista.
Natural de São Paulo, a sambista chegou a Goiânia em 2010. "Ela sempre fazia apresentações em solo, mas também dividia o palco com convidados. Por conta da pandemia de Covid-19, ela convidava músicos diferentes para se apresentar, pois queria sempre 'dividir o pão', ainda mais neste momento difícil. Ela ajudava cantores e músicos", contou Xexéu.
Amigos e artistas lamentaram a morte de Cláudia Garcia.
“Ela conquistou o público, pois sempre cantou com muita maestria. É uma perda muito grande, está muito difícil aceitar”, disse o músico Xexéu ao G1.
Amiga que estava em isolamento junto com a cantora, a produtora Rejane Neves também falou sobre a perda de Cláudia em uma rede social.
"Vai em paz meu amor", disse Rejane Neves.