O uso de um gravador de ligações telefônicas é um dos motivos do conflito entre a PGR (Procuradoria-Geral da República) e a Lava Jato no Paraná. A forma como o equipamento é usado virou tema de questionamento da cúpula do MPF (Ministério Público Federal) a procuradores da operação e, após reclamação da força-tarefa de Curitiba, agora também é alvo de sindicância da Corregedoria do órgão.
A PGR justifica que o objetivo da sindicância é "apurar a regularidade de sua utilização [do gravador], bem como os cuidados e cautela necessários para o manuseio desse tipo de equipamento pelos respectivos responsáveis", além de saber onde estão as gravações. O mesmo processo visa esclarecer a visita da subprocuradora Lindôra Araújo, coordenadora da Lava Jato na PGR, aos escritórios em Curitiba entre as últimas terça (23) e quinta-feira (25). A força-tarefa acusou Lindôra de buscar, sem autorização, informações sigilosas da operação.