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Ministro da Economia
G1 Globo
Publicado em 26/11/2019

Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira (25) que, diante da redução da taxa básica de juros no país, o câmbio de equilíbrio "tende a ir para um lugar mais alto".

"Quando você tem um fiscal mais forte e um juro mais baixo, o câmbio de equilíbrio também ele é mais alto", afirmou Guedes em entrevista coletiva na embaixada brasileira em Washington, de acordo com a Reuters.

"O Brasil por duas três quase quatro décadas virou um país de juros de equilíbrio muito alto e câmbio muito baixo. O que nós fizemos foi o contrário. Nós agora fomos pro controle da parte fiscal, o controle de gastos, consequentemente essa mudança do policy mix mudou também os juros de equilíbrio e o câmbio de equilíbrio", disse Guedes. "Que o câmbio esteja R$ 4 ou R$ 4 e poucos e subindo é normal para um país que troca o mix".

O ministro frisou que o Brasil tem uma moeda forte e que flutuações no câmbio não são motivo de preocupação. "Temos um câmbio flutuante, então ele flutua. Às vezes ele está um pouco acima, por exemplo, quando o juro desce, ele sobe um pouco."

 

O ministro também rechaçou preocupações com o aumento do déficit em transações correntes do país, destacando que os resultados têm refletindo uma recuperação da economia e ainda são plenamente financiáveis pelos investimentos diretos no país.

O Brasil teve déficit em transações correntes de US$ 7,874 bilhões em outubro, maior que o estimado por analistas, na esteira de um fraco resultado comercial no mês, mostraram dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda.

De janeiro a outubro, o déficit em transações correntes alcançou US$ 45,657 bilhões, crescimento de 41% sobre rombo de igual período do ano passado. O patamar já supera a última previsão que o BC havia feito para o resultado de 2019 consolidado.

 
 
 
 
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