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Evangélicos de Cuba exigem mudanças urgentes na liberdade religiosa
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Publicado em 11/07/2024

 

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Evangélicos de Cuba exigem mudanças urgentes na liberdade religiosa

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Sessenta congregações reunidas na Aliança dos Cristãos de Cuba divulgaram várias exigências ao regime cubano relacionadas a direitos humanos, após realizarem sua segunda assembleia geral anual em Las Tunas.

Entre as principais demandas, destaca-se a libertação dos presos políticos e a criação de um quadro jurídico que permita o registro de novas igrejas, garantindo respaldo legal no direito cubano.

“Isso é necessário para que o governo ou qualquer ator social possa ser processado quando violar a liberdade de religião e crença”, afirma o comunicado divulgado na última sexta-feira pela Aliança, instituição fundada em 19 de novembro de 2022.

Os líderes religiosos também pediram a cessação imediata dos processos judiciais pré-criminais, alegando que eles violam o direito internacional à presunção de inocência.

Eles também apelaram ao respeito e dignidade das mulheres, exigindo que o governo cubano cesse a violência e os feminicídios na ilha. Pediram uma abertura econômica que permita às mulheres cubanas obterem salários decentes, evitando que recorram à prostituição para sustentar suas famílias.

Além disso, solicitaram que as autoridades policiais concentrem seus esforços na proteção dos cidadãos, ao invés de perseguirem aqueles que expressam opiniões contrárias ao governo.

Criticaram também as condições precárias dos trabalhadores, que, apesar de gerarem renda significativa, não recebem salários suficientes para cobrir suas necessidades básicas.

A Aliança dos Cristãos de Cuba apoiou as reivindicações internacionais contra o uso de “missões médicas” como fonte de divisas, denunciando violações dos direitos fundamentais do pessoal médico cubano no exterior.

Segundo a Solidariedade Cristã Internacional, desde janeiro de 2024, foram relatados 20 casos de assédio, ameaças e multas contra líderes religiosos, incluindo grupos cristãos e afro-cubanos, devido à falta de reconhecimento legal.

Redação

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