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Campeã Mundial Rebeca Andrade é homenageada pelo Flamengo
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Publicado em 09/11/2022

Referência nacional, a ginasta Rebeca Andrade, que conquistou a medalha de ouro no individual geral no Mundial da categoria em Liverpool, Inglaterra, além de um bronze no solo, foi homenageada na manhã desta terça-feira pelo Clube de Regatas do Flamengo.

Atleta rubro-negra desde os 11 anos recebeu as homenagens no Ginásio Cláudio Coutinho na Gávea, assim como a companheira Lorrane Oliveira, em cerimônia que contou com a presença do presidente do clube Rodolfo Landim, do CEO Reinaldo Belotti, do Vice Presidente de Esportes Olímpicos, Guilherme Kroll, do Diretor de Esportes Olímpicos, Marcelo Vido, da coordenadora técnica Georgette Vidor e a coordenadora de esportes artísticos Roberta Perillier, além de ginastas das categorias de base e técnicos da modalidade.

Em entrevista coletiva, mesmo tendo conquistado grandes feitos no esporte, um deles de ser a primeira medalhista olímpica feminina da história do Brasil na Ginástica Artística, explicou o que segue a motivando para cada vez mais treinar duro e buscar medalhas na carreira.

“A minha equipe. Poder treinar com as meninas, elevar o nosso nome na ginástica não só individualmente, mas também como equipe é algo que eu quero muito. Deixou de ser um desejo, um sonho. É um objetivo e acredito que a gente tem potencial pra isso. A gente trabalha muito pra isso (medalha por equipes), vai acontecer!”

A atleta de 23 anos também detalhou o que precisa ser feito para que mais atletas de ponta surjam no cenário do esporte olímpico brasileiro, citando a própria trajetória.

“Acho que o incentivo na base, porque nenhum atleta começa com nome. O Flamengo mostra muito isso, eles dão muito suporte pras crianças, não só para ginástica, mas para todos os esportes que a gente tem aqui no clube. Eu comecei através de um projeto social e eu digo que de certa forma eu tive muita sorte, porque muitas pessoas me ajudaram. Desde os meus vizinhos que emprestavam dinheiro para a minha mãe pra eu poder ir pro ginásio, as pessoas que abriram as portas das casas pra eu poder morar por um tempo. Eu morei com a coordenadora, morei com os meus treinadores, com a Kelly e com o Chico, e quando eu vim pro Flamengo eles me deram todo o suporte do apartamento, pagavam tudo pra gente aqui dentro. É isso que a base precisa, porque se você tem esse apoio todo no início, com certeza você vai ter um retorno muito maior lá na frente. Eu não quero ser sortuda, eu quero que todas as crianças tenham essa oportunidade. É isso que a gente tem que buscar.” – completou Rebeca.

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