Sofrer perseguição por causa do Reino de Deus é uma realidade trazida à tona pelo próprio Jesus Cristo, que não por acaso sofreu injúrias, tortura, prisão e uma morte cruel, na cruz. Atualmente, cristãos que buscam seguir o exemplo do Mestre, como o pastor Torben Søndergaard, também enfrentam circunstâncias semelhantes.

Torben se tornou alvo de uma campanha de desmoralização por parte da imprensa do seu país, a Dinamarca. Fundador da “Última Reforma”, um ministério global que visa capacitar missionários para resgatar os princípios da Igreja primitiva, conforme o livro de Atos, o líder religioso passou a enfrentar acusações infundadas em 2016.

Em 2019, Torben foi alvo de acusações de “charlatanismo” e foi obrigado a matricular seus filhos em uma escola tradicional, pois o governo dinamarquês não aceitou que ele optasse pelo ensino domiciliar.

Um documentário sobre a vida do pastor foi veiculado na imprensa dinamarquesa, associando-o a práticas criminosas, o que ele nega. Com a guarda dos filhos ameaçada, ele foi aconselhado a sair do país.

Prisão

O destino do pastor foi os Estados Unidos, onde passou a viver com a família. Porém, após um período, o líder religioso foi preso por suposta prática de contrabando de armas do México para a América. A sua detenção ocorreu em junho de 2022.

Sem provas, as autoridades alegaram, posteriormente, que a detenção do líder religioso teria sido porque ele estaria com o visto de permanência do país vencido. Só agora o pastor ganhou a liberdade.

O comunicado foi realizado por meio de uma página do seu ministério nas redes sociais, segundo informações do Guiame. “Agora chega um momento de descanso e cura muito necessários, e gratidão a Deus por sua dolorosa experiência de cativeiro ter terminado”, diz o texto.

“Finalmente chegou o dia. Como eu ansiava por este dia. Obrigado Deus pela tua fidelidade e obrigado a todos pelas orações e amor para conosco”, comentou o pastor em seus perfis.